O fim é um desfecho ou um novo percurso?
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Silhueta
Quando aconteceu, exercitava sua fina arte de devastar o mundo. Começou roçando o chão quente do cerrado e acabou encontrou a planta dos meus pés pelo caminho. Mesmo apertando os olhos, uma silhueta tátil se impunha altiva, estendendo dedos sobre mim. Como um recorte de um tempo imaginário, o instante passava sem emitir juízo. A vida acontecia ali e, no mais absoluto silêncio, apontava um parecer sem volta, mas cheio de fé, prazer e graça.
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Título secundário: Outro frevo axé.
ResponderExcluirLindo!!!
ResponderExcluir"A vida acontecia ali e, no mais absoluto silêncio, apontava um parecer sem volta..."
Parabéns!
Entre o valor do não dito e a imagem da silhueta, o fim só pode não-existir-eternamente, significando apenas ritos de passagem para que venha o tal novo começo.
ResponderExcluirMuito bom!